segunda-feira, 18 de abril de 2011

Com um olho na balança

 

Depois que tive a Manuela, a minha atenção com o peso dobrou.Enquanto estava grávida, ficava imaginando que seria igual a primeira: que iria te-la e depois, emagrecer tudo e mais um pouco. Ledo engano.

Nos primeiros dias, vi que seria muito difícil. Parecia que continuava grávida. Você pode até me dizer que isso é normal…Mas e depois de um mês? Normal? Notei que meu metabolismo estava lento demais…Até que procurei um médico, a pouco tempo, e comecei uma reeducação metabólica.

Ele me explicou que pelo fato de ser a segunda gravidez, em algumas mulheres, essa lentidão ao digerir os alimentos é mais comum do que se pode imaginar. E que bastava somente “catequisar” o organismo de novo. Porém, algumas mudanças de pensamento me ajudaram também nesta nova empreitada que já me fez perder os 14 kg adquiridos em nove meses de gestação e mais 4,7kg de lucro…Veja:

ESTRESSE: O aumento de peso adquirido em período de estresse podem estar relacionados a uma série de obrigações e auto exigências que, aparentemente, dificultam uma vida saudável. Tente se acalmar.

QUANTIDADE X QUALIDADE: Pensar no peso e em contagem de calorias o dia todo atrapalha na escolha dos alimentos. Ou seja: preferir uma Coca Zero ao invés de um suco só por causa de calorias não é a melhor opção. Aprenda a gostar da troca que você verá que isso não será mais problema.

ANSIEDADE: Devorar um pacote de bolachas não é a maneira ideal para curar a ansiedade. O ideal é parar, pensar, tentar se controlar. Nada que é por impulso costuma ser o mais correto.

balanca1

E o principal: Livre-se da culpa. Se não deu pra perder agora, permita-se tentar de novo!

domingo, 17 de abril de 2011

Confidências

 

Faz muito tempo que pretendia escrever aqui mais do que moda e cosméticos recém lançados. Queria escrever alguma coisa que mexe comigo, sabe? Que me aterroriza, que me deprime, que me causa espanto ou alegria….Mas hoje vou escrever sobre mim mesma, somente.

Às vezes, com várias pessoas por perto, me sinto sozinha. Tenho medo de escuro, de barata, de bandido. Sinto-me profundamente alegre por ver meus filhos felizes e tremendamente triste quando sou ignorada por alguém que não merece minha atenção.

Me sinto aliviada de saber que o Caio chegou bem na escola e saiu dela, em segurança. Só de pensar que até mesmo na escola ele não pode estar seguro, já me causa sentimentos que não tenho nem como explicar aqui…

Já tomei remédio pra dormir para colocar fim em uma discussão e já desejei profundamente uma passagem para o Rio de Janeiro…

Já quis acordar ao meio-dia sem pensar no que tenho que fazer, já dormi com a luz acesa por medo da luz apagada e já fui ver se a minha vó estava respirando, quando dormia em silêncio demais…

Imaginei meu casamento na minha festa de 15 anos,me decepcionei de verdade aos 18, porém, amorosamente falando, aos 16 com uma traição do meu primeiro namorado…

Já fui mal interpretada várias vezes, já me julgaram sem me conhecer e descobri que isso é mais constante do que se pode imaginar.

Sofro de ciúmes e, conforme uma conhecida de Ribeirão Preto fala, “não tenho a minha autoestima tão alta assim”. Sei quase todas as músicas do Legião Urbana, apesar de gostar bastante de Paralamas e vibrar com o rock nacional.

Já me acabei de dançar em Barretos e digo: voltaria lá quantas vezes fosse preciso. Tenho medo de perder os meus filhos e de que eles não sejam felizes. Já mudei muita coisa pela qual eu acreditei um dia e se você me perguntar “por que?”, eu não saberei te responder.

Já errei demais, quase sempre tentando acertar. Tenho mágoa de uma parte do meu passado e sofro para digerir isso. Até hoje.

Tenho poucos amigos e muitos conhecidos. Porém, nenhum colocaria sua mão no fogo por mim. Eu acho.

Gostaria de ser mais racional e menos sentimental. Talvez seria a mesma Viviane, só que ao contrário….

sexta-feira, 15 de abril de 2011

13 Coisas que eu aprendi morando em São Paulo

 

Já faz 1 ano e meio que estou morando em São Paulo. Pensando esses dias, várias coisas mudaram além do endereço e telefone…E mesmo carioca da gema, porém, vivida no interior, já tiro as minhas impressões da Terra da Garoa…Vamos lá:

1- Não importa que horas é o teu compromisso e muito menos com quanto tempo de antecedência você sai de casa: Você sempre chegará atrasado.

2- Não adianta reclamar do preço do ônibus (R$ 3) e do metrô (R$ 2,90). Se você costuma sair para barzinhos ou boates, não vai ficar menos que R$ 100…Então, se tem grana para se divertir, tem que ter para se locomover..

3- Aprendi que você se perde com facilidade em Sampa. E o GPS é tão indispensável quanto o pneu do seu carro

4- Não importa em qual profissão você está. Sempre é necessário um café, alguns minutos por dia…

5- Que a Starbucks tem o melhor café ( e afins) do mundo…

6- Que tão importante quanto o GPS é para o carro, é o celular com fone de ouvido para quem vai de metrô e trem…

7- Que SP fica a 40 minutos da praia mais perto…E não precisa ficar horas intermináveis dentro do carro para ir ao litoral (exceto feriados prolongados)

8- Que você pode ir de chinelo na Paulista ou, se quiser, ir de calça colorida com blusa xadrez ou qualquer coisa que pareça cool..Vão te olhar, mas vão achar que você pode fazer parte de alguma tribo…E tá tudo bem!

9- Que é quase obrigatório gostar de rock…Pode até curtir um sertanejo…Mas a maioria é do rock.

10- Pode amanhecer com o dia mais perfeito do mundo. Mas sempre ande com guarda-chuva na mochila ou na bolsa…Em instantes, cai aquele toró,você fica ensopado, alaga tudo e perde até o sapato…(aconteceu N vezes comigo)

11- Que a maioria das pessoas que visitam a 25 de Março, Brás e afins não moram em São Paulo. Quando manifestei a minha vontade de conhecer e me enlouquecer nestes lugares, as pessoas me olharam estranho…

12- Mais do que Kiss FM, Nova Brasil, Jovem Pan e Band, essencial mesmo é a Rádio Trânsito.

13- Mas, contudo, é uma cidade ótima. Tem suas melhorias como todas…Mas o que é de bom, supera mil vezes o que não é… Eu gosto de morar aqui!

 

ibirapuera_park_sao_paulo_brazil_photo_gov_tourist_ministry

Vista do Ibirapuera…

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Como a criança é vista pela alta sociedade

 

Vendo os posts no Twitter ontem, me deparei com a seguinte frase: “Eu não imagino minha filha colocando uma roupa da Renner nem para dormir”. A autora é uma socialite, mãe de uma menina de 8 anos que desfila na Fashion Kids, uma espécie de São Paulo Fashion Week para crianças.

A questão é o tipo de ser-humano que estão criando. Em entrevista ao Jornal Estadão, elas não veem problema nenhum em ostentar regalias para crianças com no máximo 10 anos de idade. “Ser legal é ter ido à Disney várias vezes”.

Que tipo de pessoa essas meninas vão se tornar amanhã? Meninas sem limites, sem escrúpulos. Meninas que acham que as que não tem dinheiro para comprar roupa de grife são menos que elas…Sim, serão menos. Serão menos egoístas, menos patricinhas, menos arrogantes.

Sou mãe de um menino de 6 anos e de uma neném, de quase 4 meses. Não me vejo ostentando nada além do que roupas de grandes magazines. E quer saber? Sou muito feliz em ser assim. Eu tenho pena destas crianças, de verdade. Tenho pena da prisão que elas estão sendo submetidas pelos próprios pais, por quem deveria defende-las. Sou muito satisfeita em colocar um vestidinho simples ou uma camiseta legal, “irada” nos meus filhos e receber como recompensa um sorriso lindo e não um “ Compra um rosa ou uma mais caro na próxima vez,mãe?”. Se eu tivesse o poder do conselho para elas, eu diria para deixa-las viver sua infância, sua mocidade. Se permitir a se lambuzar, a usar calça jeans, short, camiseta. A deixa-las serem crianças, simplesmente.

Confira na íntegra a entrevista ao Estadão:

Para entender melhor o público que frequenta - e adora - o Fashion Weekend Kids, desfile infantil que está em sua 12.ª edição, apresenta 11 marcas e termina hoje no Shopping Iguatemi, o Estado conversou com três mães e uma tia na elitizada plateia: as empresárias Sandra Mussi, de 39 anos, mãe de Carolina, de 8; Renata Galvão, de 24, de Larissa Flávia, de 8; a advogada Carla Rocha, de 39, mãe de Helora, de 5; a administradora Sofia Menano, de 42, tia de Mariana, de 9.

As meninas desfilaram?

Sandra: A Carol sempre desfila. E todo ano sai no Glamurama (coluna social eletrônica).

Mas ela sabe do que se trata?

Sandra: Uma criança de 3 anos sabe.

Como era na sua época?

Sofia: A gente nem sonhava.

Sandra: Eu, com 10 anos, mal falava, pensavam que eu era gaga. A Carol, com 8, já foi 4 vezes à Disney. Ela é aquela ali (apontando) de blusa cinza de babado e saia de chamois (o traje, diz a mãe, custou R$ 500).

Vocês acham que as meninas sabem discernir as grifes?

Todas: As infantis, sim.

Sandra: A minha filha quer óculos Chanel, Prada. A gente gosta de coisa boa, eles aprendem.

Carla: Se meu marido ouve isso, tem um surto.

Por quê?

Carla: Ele pensa diferente.

Sandra: Ele é intelectual (risos gerais).

Sofia: A criança deveria ser criança por mais tempo.

Sua sobrinha gosta de grife?

Sofia (apontando para a bolsinha Givenchy branca da menina): O que você acha?

Ela sabe dizer o nome?

Sofia: Claro!

Sandra: Sabe o que eu acho? Se a gente comprasse na C&A, na Riachuelo, elas não estariam tão antenadas. Eu não imagino minha filha colocando uma roupa da Renner nem para dormir.

Renata: Espero que elas consigam manter esse padrão.

Sofia: Elas guardam dinheiro.

Pra quê?

As três (rindo muito): Comprar uma Chanel, um Dior.

Sandra: Elas não querem mais bufê infantil. Querem ir para Paris.

Renata: A minha foi para Disney no ano passado, vai de novo e, no ano que vem, quer Paris. Vamos levá-la à Eurodisney.

Sandra: A Carol faz coleção de Torre Eiffel.

Compram na muito Disney?

Renata (ri): Fomos com duas malas, voltamos com cinco.

Será que na escola existe uma "alta sociedade infantil"?

Todas: Sim, claro.

Renata: No ano passado, teve até uma polêmica. Quase todas as crianças tinham ido à Disney. Como fazer com as que não foram?

Sandra: A Carol foi pela primeira vez aos 3 anos.

Os pais têm responsabilidade sobre os valores da criança?

Todas: Total!!

Renata: Eu sou muito simples. Meu marido está em Las Vegas, mas ninguém precisa saber, entende? Eu, em Santos (ela mora lá), dirijo um Vectra. As pessoas pensam: "A Renata comprou um imóvel de R$ 2 milhões e anda de Vectra!"

Sandra: No último aniversário, o presente que a Carol mais gostou foi um forninho de pizza de plástico que custa R$ 20.

Renata: Vou comprar um SUV, mas porque tive um problema de coluna, hérnia de disco, e o Vectra é muito baixo.

O que quer dizer SUV?

Carla (fecha o olho para ver se lembra, vai até o marido e volta): Sport Utility Vehicle.

 

*Entrevista dada ao Estadão, no dia 03/04/2011



sábado, 2 de abril de 2011

Espelho, Espelho Meu é a nova coleção de esmaltes da Colorama

Meninas, vocês viram que a Colorama acabou de lançar uma nova coleção de esmaltes para a nova estação? Batizada de "Espelho, Espelho Meu", a linha possui oito tons.E tem para todos os gostos:


Verniz e Cor: esmaltes 2 em 1 que aliam cor perfeita a um brilho verniz de alta resistência


Eterno: Ameixa Intenso


Beijo Roubado: Vinho Aberto


Cintilantes: Esmalte com brilho perolado


Plano Perfeito: Cinza com Toque de Lilás


Conto de Fadas: Rosa Delicado


Hipnose: Prata


Poção Mágica: Glitter em tons de azul, dourado e prata (Tem até uma novidade...um preto com glitter 3D)


Cremosos: Esmaltes com Cor Intensa e Alta Cobertura


Desfecho: Uva Acinzentado

Doce Loucura: Rosa Claro
Os esmaltes tem o preço sugerido a R$ 2,15 cada e a musa da coleção é a arretada Ivete Sangalo.