segunda-feira, 7 de março de 2011

Grandes e pequenas mulheres

“Há mulheres de todos os gêneros: histéricas,batalhadoras,frescas,profissionais,chatas,inteligentes,gostosas,parasitas,sensacionais.
Mulheres de origens diversas,de idade várias,mulheres de posse ou de grana curta.Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem, prestaria atenção em apenas um quesito: se a mulher é do tipo que te puxa para cima ou se é do tipo que te empurra para baixo.
Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também.Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.
Mulher que puxa para cima é mulher que aposta nas decisões do cara. Que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que tudo vai dar certo.
Mulher que empurra para baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acesso de carência bem na hora que ele tem que entrar em uma reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.
Mulher que puxa para cima, é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.
Mulher que empurra para baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco para assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.
Mulher que puxa para cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor...
Mulher que empurra para baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.
Se por trás de todo homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem, talvez exista uma mulherzinha de nada”.

Martha Medeiros

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